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Resultados das Corridas 1 e 2 do Group1 Portugal em Braga

Atualizado: 14 de set. de 2020

  • Calor extremo para as duas corridas do Group 1 Portugal

  • André Castro Pinheiro vence a primeira corrida em Jaguar XJS

  • Ricardo Pereira leva o seu Ford Escort RS 2000 à vitória na segunda corrida

Para a segunda ronda da competição do Group 1 Portugal, a competição com custos controlados, o pelotão rumou ao norte de Portugal para colocar à prova os dotes de condução de todos os pilotos no contorcido e exigente traçado bracarense. Num evento que se prolonga pelo fim-de-semana, domingo foi o dia reservado para as duas corridas de 20 minutos.  

Corrida 1 Com o melhor crono na qualificação 1, o Ford Escort RS 2000 de Paulo Vieira saiu na frente do pelotão durante a partida lançada e manteve a liderança face ao potente Jaguar. Tudo parecia correr de feição ao piloto do Escort, mas um problema de transmissão logo na segunda volta, fez com que desistisse e deixasse o elegante Jaguar de André Castro Pinheiro na frente da corrida. José Basso, que saía da terceira posição, também desistia igualmente com um problema de transmissão e deixava o Ford Capri MKIII V6 de António Fresco no segundo lugar da geral e também em segundo da H81-Max. Logo atrás vinha um auspicioso Nuno Breda, em BMW 1600 Ti, que entretanto já era o terceiro mais rápido em pista e liderava a categoria dos H71-1600, com o jovem estreante no Grupo 1, João Matos, da H81-1600 em VW Golf GTi colado e a dar uma bela luta entre os dois estreantes, até o Golf não querer colaborar mais e obrigar João Matos a dirigir-se às boxes para não mais regressar à pista. João M. Ribeiro, em Alfa Giulia também seguia muito perto destes dois e ficou com o caminho aberto para perseguir o BMW de Nuno Breda, já que é esse o seu principal opositor.

José Carvalhosa vinha mais atrás no seu Porsche 924 Turbo da categoria H81-Max e era perseguido por Rui Carvalho, em Porsche 924, este último com uma excelente prova que acabou por ultrapassar José Carvalhosa, que se debatia com algumas dificuldades com o seu modelo alemão e conseguiu a sua primeira vitória na categoria H81-2000.


Seguiam-se o Autobianchi A122 Abarth de Abel Marques, dono e senhor na categoria 1052 que lutava com o Datsun 1200 da Production Cup de um Pedro Reis endiabrado, que ganhou logo vantagem nas primeiras voltas face aos seus principais opositores e ainda travou uma bonita luta com Abel Marques. Só que Abel Marques conseguiu impor o pequeno Autobianchi e embora deixasse Pedro Reis para trás, Pedro Reis mantinha a liderança da Production Cup. Enquanto isso, Tomás Pinto Abreu, que tinha realizado o segundo tempo na qualificação entre os Datsun ex-Troféu, debateu-se com um problema técnico no seu carro e entrou em prova quando já decorriam duas voltas, aproveitando para ganhar mais alguma experiência uma vez que já não poderia almejar alcançar um resultado mais ambicioso. O que foi pena, pois na Production Cup formou-se uma luta animada, entre um surpreendente espanhol Guillermo Velasco, António Lopes e Rui Castro, sendo mais um ponto de animação da corrida.

Na frente, André Castro Pinheiro no potente Jaguar XJS V12 acabou por ser o vencedor desta primeira corrida do fim-de-semana, ganhando também a categoria H81-Max, seguido pelo Ford Carpi MKIII V6 de António Fresco no segundo lugar da H81-Max e com Nuno Breda, em BMW 1600 Ti no terceiro lugar, este que foi também o justo vencedor da categoria H71-1600. João M. Ribeiro foi o quarto, muito próximo do seu rival Nuno Breda, acabando por ser o segundo da H71-1600 e em quinto terminou Rui Carvalho, vencedor da H81-2000. No sexto lugar, José Carvalhosa foi o terceiro da H81-Max e em sétimo, Abel Marques, em Autobianchi A112 Abarth, venceu a categoria 1052. Na Production Cup, Pedro Reis esteve imparável e foi o vencedor destacado, mas cá atrás, António Lopes, Guillermo Velasco e Rui Castro travavam uma luta intensa pelos lugares restantes do pódio até à última volta, com Antonio Lopes a passar o Espanhol a apenas duas curvas do fim, acabando o trio por terminar nesta sequência. No quarto lugar terminou um esforçado Rui Castro com a caixa a não colaborar enquanto que Tomás Pinto Abreu conseguiu levar o seu Datsun 1200 até ao quinto lugar, depois de ter trocado o motor, somando pontos para a competição.

Corrida 2 Para a segunda corrida do escaldante domingo bracarense, o rapidíssimo Ricardo Pereira em Ford Escort RS 2000 tinha a Pole Position conquistada no dia anterior e no arranque tomou de imediato a dianteira com o outro Ford Escort RS 2000, de Paulo Vieira a ter de lutar pela segunda posição com André Castro Pinheiro e o seu Jaguar XJS. Manuel Cabral Menezes, em Golf GTi, era o quarto, com Nuno Breda no seu BMW 1600 Ti a pressionar. Piero Dal Maso fazia uma boa recuperação no início da corrida com o seu Porsche 924 Turbo e da 11ª posição, saltou para o sexto lugar para ocupar a segunda posição dos H81-Max, mas sem se livrar de Rui Carvalho que, em Porsche 924, o terceiro da categoria H81-2000, que se mantinha colado. Em oitavo vinha agora José Fresco no estrondoso Ford Carpi MKIII V6, mas que acabava por desistir também com um problema de transmissão. Isto fez com que Sérgio Monteiro, em Autobianchi A112 Abarth, tenha ocupado por alguns momentos um fantástico oitavo posto, até ser ultrapassado por João M. Ribeiro, que se atrasou no início e vinha agora a recuperar lugares. No Production Cup, Francisco Freitas era o líder dos Datsun 1200 e controlava Tomás Pinto Abreu no segundo lugar. Logo atrás é que a acção estava tão quente como o clima em Braga, com Paulo Costa e João Faria numa acesa disputa que levariam até final pelo último lugar do pódio. José Arantes era o bravo dos Datsun que faltava por se ter atrasado no início da prova por largado das boxes, pelo que seguia um pouco mais atrás.


Ricardo Pereira, no seu Ford Escort RS 2000, acabou por controlar da melhor forma os segundos que conquistou no início da corrida para o levar ao lugar mais alto do pódio da segunda corrida do fim-de-semana e ser também o vencedor da categoria H81-2000. Paulo Vieira foi segundo, em Ford Escort idêntico e nesta categoria H81-2000, o terceiro lugar foi para Rui Carvalho, em Porsche 924. Terceiro a cortar a meta, André Castro Pinheiro levou o gigante Jaguar XJS ao primeiro lugar da H81-Max, ficando Piero Dal Maso, o quinto a passar a linha de meta, com o segundo posto desta categoria. Nuno Breda voltou a surpreender pela positiva ao ser o quarto a cortar a meta, vencendo a categoria H71-1600, com o seu mais direto rival, João M. Ribeiro no seu elegante Alfa Romeo Giulia Super 1.6, a ficar em segundo desta categoria. Sérgio Monteiro levou o pequeno Autobianchi A112 Abarth a vencer a categoria 1052, enquanto que Manuel Cabral Menezes, no seu Golf GTi, depois de ter sido forçado a visitar as boxes, limitou-se a levar o seu carro até ao final da prova. O vencedor da segunda corrida da Production Cup foi Francisco Freitas, que fez uma prova isenta de erros e deixou o segundo lugar para Tomás Pinto Abreu, que encontrou finalmente o seu ritmo para registar um bom resultado. Na luta pelo último lugar do pódio e depois de muita luta em pista foi José Arantes quem conseguiu recuperar do atraso inicial e garantir o podium a 3 voltas do fim. Já Paulo Costa e João Faria tiveram a melhor luta entre os Datsun trocando 4 vezes de posição em 12 voltas com Paulo Costa a levar a melhor na última volta e a garantir a quarta posição. O Group 1 Portugal regressa aos circuitos a 17 e 18 de Outubro, para o evento internacional que se realiza em Jerez de La Frontera, Para Diogo Ferrão, “a vinda a Braga é sempre uma prova cheia de tradição e os pilotos acabam sempre por gostar de visitar um traçado mais curto e encadeado do que estão habituados. Esperávamos uma grelha mais composta, mas só tenho que agradecer a todos os pilotos e equipas presentes e fico contente por ver que há novos pilotos a dinamizarem um grupo cheio de pessoas com boa disposição a desfrutarem da sua paixão pelo desporto motorizado e pelos clássicos de competição.”



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